sábado, 15 de novembro de 2008

sete


O tempo e o espaço são difíceis de dimensionar.

Ando com dificuldade de encontrar um tempo pra ficar sozinha, mesmo que eu more sozinha.
O tempo é curto, os compromissos muitos, os prazos apertados.
Estou cansada de ter as coisas pela metade, pra poder ter um pouco de cada coisa.

Sei que isso envolve prioridades, escolhas e tudo o mais.

MAS EU QUERIA PODER IR E PODER FICAR!

Essa época é sempre difícil. Todo final de ano é também o final de uma etapa.
Esse ano, especialmente, são muitas as etapas que estão se encerrando. Algumas que eu não queria que estivessem terminando. Nem sempre essas decisões são nossas, apesar de estarem atreladas aos nossos erros e acertos, às nossas ações.

Ando encucada com o número Sete. É um número místico, dizem. Sete são as cores do arco íris, os pecados capitais, as notas musicais. Eu me sinto dividia em SETE partes, sete eixos, sete atividades. Sete são os focos que eu tenho que manter, tenho que me dividir em sete partes, para dar conta de sete trablahos (sim... ok.. sei que os do hércules eram doze, mas, dêem me um tempo, não sou um semi-deus).

Estou hoje, amortizada, tentando dialogar com meus pensamentos.

Entre encontros e desencontros.. a vida segue.
E sete são as estradas que por hora se mostram para mim.
uma pessoa, sete rumos.

sete

ps.: a imagem é Tubarão. meu objeto de estudo, gerada pelo google earth.