segunda-feira, 28 de setembro de 2009

o sorriso...

O sorriso.

O que mais definia o garoto era a sua inabilidade de parar de sorrir.

Aquele sorriso largo, bonito, leve, cheio de amor e carinho é o que mais me lembro do tempo em que estivemos juntos.

Tivemos um amor adolescente, do mais típico possível. Muito bom. Sem grandes mágoas e ressentimentos. Sem conseqüências graves. Tudo muito simples e bonito. Como um verão.

Acho que eu nunca vou deixar de gostar daquele garoto, por mais que passem décadas e envelheçamos. Claro, que é um gostar totalmente diferente. Uma coisa que só se adquire com um relacionamento como esse. Como se tivéssemos deixado uma marquinha um no outro e agora, sempre que nos encontramos reativamos ela. No bom sentido, sem sofreguidão ou espera... Sem malícia...

Lembro-me da energia, da admiração (que era mútua e ainda é).

Lembro-me da alegria de estarmos juntos. De uma forma leve e despreocupada. E bonita.

Lembro-me do rock’n’roll...

Lembro-me da praia...

Dos “amassos” escondidos na cozinha, no sótão, ao lado da bateria...

E do sorriso, que não deixou seu rosto, nem no dia em que conversamos para terminar o namoro.

O sorriso...

domingo, 27 de setembro de 2009

Os garotos da minha vida

Começa uma nova série:

que vai falar sobre os garotos da minha vida.

Amigos, parentes, namorados.

Todos amores.

Vai falar, descrever, desabafar.
Vai contar do que houve, o que ficou e o que foi embora.
Das lembranças, as boas.
As impressões restantes.
As marcas indeléveis.
Do amor que ainda ficou.

Vai contar dos que foram, dos que estão.
Dos que podem ser (e as possibilidades tem o luxo de se apresentarem sem mágoas e decepções).
Dos que ficaram em minha vida por muito tempo, dos que passaram rapidamente.

Os garotos da minha vida, na minha memória e sentimento.
Sem nome, mas com identidade
Se você conhece, tente adivinhar quem são...

Eu não conto.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Punição na ficção já ou greve de globo!

Não tenho assistido novela ultimamente.
Faculdade, ensaios, coisas afins, vida que corre e um pouco de enchição de saco mesmo...
Não tenho assistido, mas eu gosto.
Então, sempre que posso, dou uma espiadinha nos comerciais, acompanho um capítulo ou outro. Quando gosto, acompanho mais. Etc. etc. blá, blá, blá...

Entretanto...

Acompanhei os momentos finais da novela Caminho das índias.
Não entendi algumas coisas, já que não vi o resto da novela, mas pude entender o suficiente para acompanhar os comentários na rua, revistas e, principalmente, no meu trabalho.

E foi aí que me espantei.

Aparentemente, os vilões dessa novela não foram punidos no final.
Um fugiu, outro cumpriu pena de serviço comunitário, outro se regenerou, alguns até se deram bem... Enfim... Saiu do normal que é morrer, ou ficar louco, ou ficar preso...
Para minha surpresa, houve revolta geral entre os espectadores.
Ninguém aprovou o final (que foi, no mínimo realista) sob protestos de "Nunca mais assisto uma novela da Glória Perez" ou "a Globo não sabe mais fazer novela mesmo".
A revolta incluiu e-mails malcriados à emissora, e um ranso com a próxima novela... enfim. em algum nível, MOBILIZAÇÃO COLETIVA.

Mas, essas mobilizadas contra a inpunidade dos vilões fictícios se mobilizam contra a impunidade dos vilões da vida real?

Elas fazem greve? Acompanham projetos de lei? Acompanham processos jurídicos?

Mandam e-mails malcriados para seus candidatos?

Sabem o teor dos escandalos políticos?

Claro que sei da dificuldade de monitorar os vilões da vida real, afinal, não temos takes e filmagens com horário definido sobre eles. Mas temos a internet, notíciário, jornais e revistas. Temos o tempo do banheiro pra ler. O tempo do ônibus. O tempo da novela...

Enfim...
Lembrei da escassez de mobilização na época da greve.
Me ocorreu:
Na greve do ano que vem, vou colocar uma fantasia de "ivone" no Dário e outra no Rodolpho.
Quem sabe assim???

terça-feira, 1 de setembro de 2009

VANUSA

Segundo a wikipedia, rapidamente atualizada:

Vanusa Santos Flores (Cruzeiro, 22 de setembro de 1947), conhecida simplesmente como Vanusa, é uma cantora brasileira. Musa do "iê-iê-iê", foi sucesso na década de 1970 com a canção "Manhãs de Setembro". Ao longo de sua carreira, gravou 23 discos e vendeu mais de um milhão de cópias. Representou o país em vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios. Por dois anos seguidos foi eleita a Rainha da Televisão. Entre os programas de televisão que participou estão o Qual é a Música? e o Aquarela Brasileira. Atualmente continua cativando o coração do público brasileiro. É mãe de três filhos: Rafael Vanucci, filho de Augusto César Vanucci e vencedor da segunda edição da Casa dos Artistas, Amanda e Aretha Marcos, filhas do cantor Antônio Marcos, Aretha foi apresentadora do ZYB Bom ao lado do meio-irmão.

Em 2009, ao participar de um evento na Assembléia Legislativa de São Paulo, Vanusa causou incômodo aos presentes ao cantar o Hino Nacional Brasileiro sob a ação de um remédio contra labirintite, errando a letra. O vídeo da apresentação se espalhou rapidamente pela internet.

http://www.youtube.com/watch?v=6w9MpztV4gk

Bem.

Fiquei realmente com muita vergonha quando assisti o vídeo. Achei engraçado, mas muito pouco. O que eu senti nada teve de relação com patriotismo ou coisa do gênero. Senti muita pena e medo. Um aflição mesmo. De um dia me acontecer algo parecido.



Uma mulher que já foi conclamada a "rainha da televisão". Uma cantora, conhecida nacionalmente, com uma carreira estruturada... Estar em tal estado de decrepitude e, honestamente, não reconhecer a hora de sair de campo. Ela não só errou a letra. Ela não só errou a melodia. Ela estava cantando MAL. DESAFINADA, com uma voz absurdamente nasal... Cafonice tem limite! E, claro, sabemos que essa não é a voz dela. Sabemos que, sim, ELA SABE A PORRA DO HINO NACIONAL. É òbvio que sabe. Simplesmente não estava em condições de estar se apresentando NEM NO CHUVEIRO.


Infelizmente, a idade (e os problemas relacionados) chega para todos.
Em mim, resta só a incomensurável vontade de saber a hora de pendurar as chuteiras. Antes de colocar os filhos risonhos deste solo numa outra situação dessas e deitar eternamente em qualquer lugar que seja.