domingo, 17 de fevereiro de 2013

Trio Karibu

Sexta tive a oportunidade de rever o trabalho do Trio Karibu na casa de noca (um barzinho muito simpático que fica na rendeiras...) Durante a noite, experimentei uma gama de sensações e pensamentos e é o que gostaria de compartilhar agora.

 Nos idos de 2005, quando a FAED (centro de peagogia, história, geografia e biblioteconomia da UDESC) era no bairro centro, pertinho da travessa, conheci um molequinho (ou alguns podem dizer um "mulekinha") que vivia tocando violão no hall e fazendo sambinhas com o que via pela frente. Esse cara virou meu parceiro de bar, de discussões acaloradas de corredor da faculdade e muito rapidamente ganhou a minha admiração. Não pelos sambas que compunha, por sua voz, nem nada disso: pela sua simpatia e simplicidade. Um calorzinho em forma de sorriso que sempre estava ali. Fosse dia de prova, dia de greve estudantil. Fosse começo de mês ou fim de mês - naquela semana que a grana estava curta pra cerveja e a gente já estava nos últimos pacotes de miojo. Esse cara encontrou alguns semelhantes no mundo da música, começou um trabalho na cidade e é conhecido como François Muleka.

O Chico.

E, sempre que vejo o trabalho do trio karibu (ou qualquer outro trabalho de que o Chico participa) eu sinto aquele calorzinho em forma de sorriso. Lembro de uma vez que o Chico fez um sambinha com meu nome no bar (alguma coisa com "eu pedi pra ela dar ela, ela disse que dá não (....) se fosse ela eu daria, mas Darela não dá não". Nunca consegui lembrar desse samba, mas lembro do quanto rimos, do calorzinho quente e do sorriso. Vi num comentário de um clipe deles no youtube: "esse mundo não é justo, o françois escreveu todas as frases dessa música. Eu, nenhuma." E apesar de entender perfeitamente o sentimento dessa pessoa, eu tenho que discordar, esse mundo é muito justo. Porque o Chico não é um poeta só da música, ele é um poeta da vida. Ele age com cuidado, sempre ao seu redor...

Agora vamos falar do feito. Além dos caras tocarem muito (deixo aí minhas congratulações ao Trovão Rocha, que não conheco e ao Max, querido amigo) eles conseguiram com sua dedicação e cuidado reunir um público que exala admiração. Sabem as músicas, gostam de prestigiá-los, estam lá de coração aberto, pra receber um calorzinho em forma de sorriso. O trabalho deles serve de inspiração. Essa é a palavra da noite.

Eu fui para a "festa" sexta e voltei INSPIRADA.

A ser uma artista melhor, um público melhor. Em suma; uma pessoa melhor.
 Esse é o mérito extra do Trio Karibu.
Gostaria de deixar registrada a minha admiração e orgulho (orgulho bairrista e orgulho amigo). E recomendar aos que ainda não puderam, que vivenciem essa experiência maravilhosa que é ir a um show do Trio Karibu

Deixo aqui o link para o clipe lindo:

http://www.youtube.com/watch?v=O2zv5DEyHno

Que brotem mais artistas como o Trio Karibu.
 (ps.: gostaria de me desculpar pela ousadia de falar o que eu penso sobre vocês, sem prévia autorização. Espero que vcs não me processem...)