em algum lugar com o céu de algum azul que não se sabe
as listras amarelas marcam o caminho, no asfalto, em vez de tijolos
a vida segue, grande, morna e longa
o tempo não passa
na cidade pequena onde tudo passa e pouca coisa fica
e mesmo assim nada é efêmero, tudo permanece
na memória, nas marcas, nas rugas, nos cabelos brancos.
Mas o que é novo já se foi.
e o calor abafa o azul fresco do céu
e disfarçam as árvores, por se sentirem pressionadas a refrescar.
na cidade tem um poço...
a água é muito limpa.
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